O GESTO NO TEATRO
O gesto é uma forma de comunicação não-verbal de um indivíduo que possuiu uma grande expressividade permitindo expressar uma variedade de sentimentos e pensamentos. É feito com uma ou mais partes do corpo, às vezes usando o corpo inteiro, mãos, braços e expressões fisionômicas. Acontece sem ou com a combinação de uma comunicação verbal podendo dar mais força à fala, ou mesmo substituí-la.
"O homem é um ser em movimento e, ao mover-se, põe em funcionamento formas de expressão completas e complexas. [...]. A expressão gestual serve tanto a intenção cognitiva, expressiva ou descritiva, quanto a referências de ordem afetiva."(Rector & Trinta, 1993, p. 21)
http://psicolinguistica.letras.ufmg.br/wiki/index.php/Gesto
Sistema Stanislavski
Stanislavski considerava a atuação de Yermolova como o ápice da arte cênica. Então, passou sua vida a sistematizar um conjunto de regras, diretrizes e exercícios que pudessem dar a qualquer ator o "instrumento" com o qual pudesse atuar de forma melhor possível, além de conseguir o total controle físico sobre si mesmo.
Constantin Stanislavski chegou à conclusão de que o ator deve parecer o mais possível com a vida real. Quando papel e ator estão conectados, o papel ganha vida - e o que se faz necessário é constituir uma técnica capaz de possibilitar que isto sempre ocorra. Para tanto, ensinava que: Esqueça de tudo, deixe fluir, mas lembrem-se: isto pode acontecer algumas vezes em sua carreira, ou mesmo nunca. O que existe é técnica. Todo o resto depende da forma (particular) com que você atua. Isso certamente depende de como o actor se aproxima do seu papel, do quanto "ama" o seu papel.
Embora Stanislavski não tenha sido o primeiro em sistematizar a forma de atuação (a Era Vitoriana foi profícua em livros para atores), foi sem dúvida o primeiro a relacionar à arte sua significação psicológica - na verdade começou a fazê-lo antes mesmo de a psicologia ser melhor compreendida e formalizada como ciência. Desde sua criação, seu sistema influenciou profundamente a arte teatral, e seu criador nunca abandonou a visão sobre o desempenho realístico junto ao amor pela arte.
O Sistema consiste num método complexo para produzir a atuação realística; a maioria dos bons atores atuais (quer do teatro, cinema ou televisão) devem a este aprendizado parte do sucesso que alcançam. Usando o Sistema, uma actor é levado a proceder a uma profunda análise de si mesmo, bem como ao conhecimento do seu personagem. O actor é levado a descobrir os objetivos do personagem a cada cena, dentro do objetivo-geral da peça inteira.
Uma forma de se conseguir isto era o "segredo" de Stanislavski. Exigia que os actores fizessem inúmeras perguntas sobre seu personagem. Por exemplo, uma das primeiras perguntas que o actor deve fazer, antes de atuar, é: O que eu faria, se estivesse na mesma situação que o meu personagem?
Embora Stanislavski não tenha sido o primeiro em sistematizar a forma de atuação (a Era Vitoriana foi profícua em livros para atores), foi sem dúvida o primeiro a relacionar à arte sua significação psicológica - na verdade começou a fazê-lo antes mesmo de a psicologia ser melhor compreendida e formalizada como ciência. Desde sua criação, seu sistema influenciou profundamente a arte teatral, e seu criador nunca abandonou a visão sobre o desempenho realístico junto ao amor pela arte.
O Sistema consiste num método complexo para produzir a atuação realística; a maioria dos bons atores atuais (quer do teatro, cinema ou televisão) devem a este aprendizado parte do sucesso que alcançam. Usando o Sistema, uma actor é levado a proceder a uma profunda análise de si mesmo, bem como ao conhecimento do seu personagem. O actor é levado a descobrir os objetivos do personagem a cada cena, dentro do objetivo-geral da peça inteira.
Uma forma de se conseguir isto era o "segredo" de Stanislavski. Exigia que os actores fizessem inúmeras perguntas sobre seu personagem. Por exemplo, uma das primeiras perguntas que o actor deve fazer, antes de atuar, é: O que eu faria, se estivesse na mesma situação que o meu personagem?
JOGOS TEATRAIS
Jogos de aquecimento: o aquecimento é necessário antes das oficinas, como também são úteis ao final de oficinas de baixa energia para revigorar os jogadores. Os jogos de aquecimento focam a interação do grupo.
Jogos de movimentos: esses jogos permitem a exploração do ambiente, a liberação de gestos e de energia. Com isso a liberação do pensamento e das ideias ocorre pela necessidade de criar movimentos e gestos. “As caminhadas no espaço estendem esta exploração, dando aos alunos a chance de se movimentar e explorar o espaço familiar da sala de aula, proporcionando um novo imediatismo ao espaço.” Spolin (2007, apud SANTOS e FARIA, 2010, p. 5).
Jogos de transformação: esses jogos tornam o invisível visível. Os jogadores devem criar os objetos, coisas ou personagens e jogar com eles, de maneira criativa e de improviso, porém com bastantes detalhes para que a plateia identifique em seus gestos ou ações do que se trata aquele jogo. Com isso, tanto os jogadores como a plateia experimentam o despertar do intuitivo “Quando o invisível se torna visível, temos a magia teatral!” Spolin (2007, apud SANTOS e FARIA, 2010, p. 5).
Jogos sensoriais: sugerem uma nova consciência sensorial e a concentração a fim de compreender claramente o que ouve, pois pode ser pedido a um jogador, que o demonstre através de ações, gestos, desenhos, textos o que ouviu, sem que tenha tempo para pensar nele.
Jogos com parte de um todo: quando o jogador entende que é uma parte de um todo, torna-se responsável pela resolução daquele problema, apoiando o outro e partilhando suas respostas. “Um jogador com corpo, mente e intuição em uníssono, com alto nível de energia pessoal, conecta-se com os parceiros no esforço de quebrar limitações.” Spolin (2007, apud SANTOS e FARIA, 2010, p. 6).
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/42592/arte-na-educacao-jogos-teatrais#ixzz3fK3Vqd42
ATIVIDADES
Com base no verbo "empurrar, crie com os alunos diferentes situações de experimentação corporal que envolvam a noção de energia, de esforço, de graus de força física.
* O que estou empurrando?
- Exploração individual: empurrar objetos de tamanhos, formas, pesos diferentes (mesa, cadeira, cesto de lixo, caixa com livros); empurrá-los devagar, fazendo-os deslizar regularmente, intempestivamente, acelerando, afrouxando, controlando a energia utilizada; empurrá-los à frente com os dois braços (dobrados, esticados), só com uma mão, com um ombro, com um joelho, com as costas, etc.; empurrá-los em linha reta, em zigue-zague, seguindo um desenho no chão, subindo um plano inclinado;
- exploração em dupla: empurrar os objetos juntos, na mesma direção, com o mesmo ritmo, mudando de ponto de apoio (um em cima, outro em baixo; um à direita, outro à esquerda), variando e combinando as posições do corpo, os jogos das pernas, dos braços, as flexões dos joelhos, as torções, os equilíbrios;
- exploração do real ao imaginário (individual ou em dupla): empurrar uma caixa muito leve (caixa real, de sapato, por exemplo), como se fosse muito pesada (imaginário); empurrar uma cadeira (real), como se fosse um cavalo (ou um elefante, uma vaca) que não quisesse andar (imaginário); empurrar uma mesa (real), como se fosse um carro atolado (imaginário).
Cada uma dessas situações pode ser explorada, também, com os verbos "puxar" e "trazer".
Nenhum comentário:
Postar um comentário