quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

ARTE CIBERNÉTICA

Arte tem muitas maneiras de expressão. Na Arte Contemporânea, unindo Arte com a tecnologia, vamos ter uma nova linguagem: Arte Cibernética. Esta Arte tem sempre a intenção de interação de obra com espectador.
Para o processo artístico cibernético, o artista tem como seu aliado programas como flash, software, webcams, robôs, smartphones, iluminadores, redes de TV, música eletrônica e outros. Sempre o resultado é uma arte de comunicação eletrônica. Os artistas cibernéticos querem ser reconhecidos como contemporâneos, mas a falta de conhecimento por esta modalidade de obra de Arte pelo público, afasta os deste título. Seus trabalhos cibernéticos podem criar ilusões de ótica, podem provocar movimentos do espectador e este último, pode modificar a estrutura daquele trabalho que está na sua frente. Muitas vezes entramos e saímos de uma obra exposta. Existe uma mistura de real e virtual na obra cibernética. Hoje o mundo é digital, mas existe pouco interesse das Academias para incentivar esta modalidade. Muitos questionam que é uma Arte que requer muito custo e até muitas vezes alguns técnicos além do artista. Discutem que é uma Arte de “vida curta”. Muitas destas obras cibernéticas requerem transporte e montagem demais complexos. Por enquanto Museus e Bancos estão incentivando a Arte Cibernética, se olharmos com bons olhos, esta pode nos levar por novos lugares e simular que estamos lá. Esta Arte pode criar muitos meios para ampliar nossos conhecimentos, vamos lá, vamos nos familiarizar com toda esta tecnologia virtual, vamos navegar e criar na simulação! Nicolas Schoffer é pioneiro da Arte Cibernética-criou em 1956-CYSP I-robô-dancer.

Paula Schmidlin - Artista Plástica







Arte Cibernética - Coleção Itaú Cultural
















quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A ARTE DE REGINA SILVEIRA

Instalação, Site specific, Arte objeto...


Regina Silveira (Porto Alegre RS 1939)

Regina Scalzilli Silveira

Artista multimídia, gravadora, pintora, professora.

Regina Silveira graduou-se como Bacharel em Pintura na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1959) e mais tarde fez Mestrado (1980) e Doutorado (1984) na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), onde leciona no Departamento de Artes Plasticas, desde 1974.

Desde os anos 60, exibe seus trabalhos em numerosas exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Nos anos 70, seus trabalhos são predominantemente gráficos. Como artista multimídia participa em circuitos de mail art, com livros de artista e publicações alternativas. Ela também é pioneira da Vídeo Arte no país.
Participou da I Bienal de Havana, Cuba, em 1984, da Bienal Internacional de São Paulo (1981, 1983 e 1998), da 2ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, em 2001, da Trienal Trienal Poli/Gráfica de San Juan, em Puerto Rico (2004), da 6ª Bienal de Taipei(2006) e da Philagrafika, em Philadelphia, EUA (2010).

Em anos recentes, uma seleção de instalações relacionadas a arquiteturas específicas (site specific) compreende: Claraluz, no Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo (2003), Derrapadas, no Centro Cultural de España, em Montevidéu, Uruguai (2004), Desapariencia (Taller), no El Cubo, Sala de Arte Público Siqueiros, México, DF (2004), Lumen, no Palacio de Cristal, Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madri (2005), Irruption, no Taipei Fine Arts Museum (2006), Observatório, Projeto Octógono, na Pinacoteca do Estado de São Paulo (2006), Mundus Admirabilis, no Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília (2007), Ficções, no Museu Vale do Rio Doce, Vitória (2007), Tropel (Reversed), no Kunstmuseet Koge Skitsesamling, Koge, na Dinamarca, em 2009, e Irruption, na exposição Linha de Sombra, Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro.

Recebeu bolsas da John Simon Guggenheim Foundation (1990), da Pollock-Krasner Foundation (1993) e da Fulbright Foundation (1994).

Recentemente, no Brasil, recebeu o Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia (2000), o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte pela exposição Claraluz (2003) o Prêmio Bravo Prime de Artes Plásticas por Mundus Admirabilis (2007) e o Prêmio de Artes para a Pintura/Vida e Obra, da Fundação Bunge (2009).

Fonte: CanalContemporaneo


Gone Wild

No caso de intervenções em espaços reais um exemplo de meados dos 90 é “Gone Wild” (1996), a grande escapada de coiotes, cujas centenas de pegadas foram configuradas segundo uma malha perspectivada e depois pintadas diretamente nas paredes e chão do grande hall de entrada do Museum of Comtemporary Art, em San Diego, La Jolla, A obra foi criada em resposta ao convite da instituição para dialogar com o design do Arquiteto Robert Venturi para a reforma do museu, recém-concluída.


Trechos do processo de criação dessa obra:












Intro

Entendo que instalações mais recentes, como” Intro” e “Irruption” (2005) aliam as duas vertentes de modo mais enfático, dado que a exploração de novos recursos gráficos está na base da criação de imagens que revestem, invasivamente, arquiteturas diversas (respectivamente em La Mediatine, Bruxelas e no Museum of Fine Arts de Houston, Texas).




Wild book (Livro de Artista)




Tropel

Nos últimos anos algumas obras e intervenções se relacionam com a Arquitetura em termos da escala urbana, tendo a própria cidade como suporte para visualização. “Tropel” (1998), invadiu a fachada do prédio da Fundação Bienal de São Paulo com uma imagem digital adesiva, de 600 m2, construida como uma irrupção de pegadas de animais de diversas espécies.







Tropel foi criado para a 24ª Bienal de São Paulo, cujo tema era Antropofagia.Basicamente, consistia numa imagem digital de vinil que representava a pega de diversos animais, tanto presas quanto predadores. Essas imagens foram colocadas na fachada do Pavilhão da Bienal, como se os animais fugissem por uma fresta do prédio. Na versão Tropel Reverso (afinal, agora ele não ocupa mais o exterior do prédio, mas sim o interior!), Regina Silveira distorceu as imagens do original, tornando o impacto maior.

* Faça a atividade de desenho sobre a imagem abaixo. Inspire-se nas obras de Regina Silveira e crie! "Do chão às paredes"!!! Pinte tudo!!!



Intervenção na escola, a partir do trabalho de Regina Silveira (2012)  
9º ano B


























Escadas Inexplicáveis 


Regina Silveira brinca com nosso olhar projetando esta escada em três paredes distintas. O suporte não é apenas uma parede, pois a imagem da escada se estende pelas outras duas.



"Justamente neste trabalho que fiz um pulo do analógico para o digital. Eu usava geometria da perspectiva de uma escada para fazer a distorção e não estava dando certo, então se criou um modelo 3D cuja sombra resultou nessa obra. E houve um momento em que não entendi mais nada! Havia trinta e tantos pontos de fuga… achei que podia chamar isso de inexplicável!" - conta, relembrando a configuração da série, que ainda ainda tem outras "irmãs" e uma versão digital animada, feita de luz, como se fosse um cartoon.





Descendo a Escada