terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Intervenções

Alexandre Orion


Alexandre Orion Criscuolo (São Paulo SP 1978). Artista visual, fotógrafo e designer. Inicia, como autodidata, em 1993, seu trabalho com grafite e arte pública, e, em 2001, com fotografia. Em 2004, gradua-se em artes visuais pela Faculdade Montessori - Famec, São Paulo. Cria, em 2002, o projeto Metabiótica, em que suas pinturas realizadas nos muros da cidade, intencionalmente produzem relações visuais com os transeuntes e o espaço urbano. Essa interação entre as figuras pintadas e as situações reais é registrada em fotografias, que são o resultado final do trabalho. É autor, em parceria com Monica Murakami, do curta-metragem Uma Janela para o Mundo, produzido em 2002, e, em 2004, de Desdobramento Rua Augusta, produzido pela Big Bonsai. No mesmo ano, cria a instalação Desdobramento I, realizada nos elevadores da Galeria Ouro Fino, em São Paulo, durante o Projeto Coisa Fina. Participa, em 2005, das mostras Amalgames Brésiliens, em Mantes-la-Jolie, e Rencontres Parallèles, no Centre d'Art Contemporain de Basse-Normandie, em Hérouville Saint-Clair, ambas na França. Em 2006, inicia a intervenção urbana Ossário, na qual utiliza apenas panos para remover a fuligem impregnada nas paredes do Túnel Max Feffer, na cidade de São Paulo, criando imagens de caveiras humanas.

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=8661


http://liveunderconstruction.wordpress.com/2011/01/20/alexandre-orion/









sábado, 25 de janeiro de 2014

A Arte, como é hoje...


Arte efêmera: Instalações, performances e happenings

Muitas vezes, ao pensarmos em obras de arte, como uma pintura, por exemplo, imaginamos a Monalisa, de Da Vinci, ou O grito do Ipiranga, de Pedro Américo, ou, ainda, esculturas de mármore... Obras que permanecem ao longo do tempo e da história.

Mas o que dizer de obras de arte pública, por exemplo? Muitas delas foram produzidas com a clara intenção de serem modificadas pela ação do tempo e, até mesmo, de desaparecer, como o grafite, os tapetes feitos com serragem, sementes e folhas - que, em algumas cidades, a população costuma fazer nas ruas, para a celebração de Corpus Christi ou da Semana Santa -, esculturas de areia ou gelo.

E não podemos esquecer também das instalações, das performances e dos happenings, realizados por artistas contemporâneos, obras que existem apenas durante o tempo em que são realizadas, como a performance Homem-pão, de Tatsumi Orimoto:


Tatsumi Orimoto, Homem-pão. Performance.


Ou a obra/performance de Ronald Duarte, Nimbo Oxalá, na qual existe uma preocupação com a execução, como se fosse uma espécie de ritual, podendo ser pensada e lida do ponto de vista do produto realizado naquele momento, ou seja, uma grande coluna de gás carbônico formando uma escultura efêmera: 



Segundo definição encontrada nos dicionários, efêmero é aquilo que é passageiro, temporário, transitório.

Eterno/efêmero

Contudo, nem toda obra de arte pública foi feita para desaparecer. Quando pensamos em monumentos históricos, por exemplo, a intenção é de que permaneçam com o passar do tempo. E performances e happenings podem ser registrados em audiovisual, sendo que, nesse caso, o que permanece é o registro e não a obra em si.

Temas como a materialidade das obras de arte e a oposição eterno/efêmero são problematizados pela arte contemporânea, pois são questões extremamente ligadas à nossa realidade, ao mundo da velocidade em que vivemos, no qual as notícias de ontem já estão ultrapassadas.

Um importante artista plástico brasileiro, que também discute a questão da durabilidade da obra de arte, é Vik Muniz. Em seus trabalhos faz uso de técnicas diversas e emprega, com frequência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo e poeira, entre outros.

Em algumas de suas séries, o produto final é a fotografia da obra, devido à perecibilidade dos materiais empregados.

Acima, nas réplicas da Monalisa, Muniz utilizou geléia e manteiga de amendoim. Depois fotografou. Trata-se, claramente, uma discussão sobre o eterno versus o efêmero.

Intervenções Artísticas no Espaço Público











Uma das manifestações artísticas mais interessantes do século XXI são as intervenções artísticas nos ambientes urbanos. Esses trabalhos trouxeram novas possibilidades visuais onde não eram imaginados, alias, onde não eram explorados.





As intervenções nasceram basicamente no universo “underground” do século XX, mas é fato que esse tipo de trabalho veio das Instalações ou Ambientes Artísticos e influenciadas pela Arte Conceitual. As instalações são manifestações artísticas onde uma obra é exposta em um ambiente fechado ou aberto, já no caso das intervenções são em ambientes abertos.


 

 

 






Pode-se pensar que essas duas definições são parecidas, mas não são. As Instalações se iniciam de uma proposta de “espaço limpo” e as Intervenções de uma proposta de “espaço a ser explorado”. Exemplo:

Instalações:


 



Intervenções:


 



O que essas manifestações exploram e sempre tras é muito particular, mas uma definição interessante é do artista visual Wagner Barja que diz que, “cabe observar que, atualmente nas artes visuais, a linguagem da intervenção urbana precipita-se num espaço ampliado de reflexão para o pensamento contemporâneo… Aparece como uma alternativa aos circuitos oficiais, capaz de proporcionar o acesso direto e de promover um corpo-a-corpo da obra de arte com o público, independente de mercados consumidores ou de complexas e burocratizantes instituições culturais.”


 

 


As intervenções variam nas suas estruturas, mas tem um apelo reflexivo, político-social, didático, confrontador, ideológico ou simplesmente humorísticos.




Artur Barrio na época da ditadura militar no Brasil já conseguia explorar essa manifestação artística em forma de protesto com a distribuição de inúmeras trouxas de pano ensangüentadas e com restos mortais de animais. Embrulhos com carnes e ossos foram também espalhados pelos bueiros da cidade. A imprensa e o público, por muitos dias, acreditaram que fossem cadáveres do regime.







Um dos artistas mais falados, na verdade mais vistos na internet é o “OaKoAk”, esse francês fez trabalhos nas ruas de Saint Etienne, centro-oeste da França que são bastante copiados na internet. 



 







Os caras do “Poro” são artistas brasileiros de Belo Horizonte que além de seu viés político também trazem um trabalho que desperta um sentimento poético no transeunte. Sempre inusitados eles discutem algo antigo, mas sempre importante: “- O que é arte no espaço urbano? O que ainda é mais claro nesse documentário deles, Intervenções Urbanas e Ações Efemêras. 




Um dos maiores ganhos das intervenções ao longo do tempo e ter conseguido expandir do seu caráter subversivo e hoje ser até incentivando. Como o professor Wagner Barjan diz “Essa tendência em ‘desmusealizar’ a obra de arte, tornando-a interativa com manifestações culturais de outra linguagem ou natureza, ocupando espaços públicos e abertos, vai também rediscutir modelos canônicos impostos à arte pelo sistema da tradição museológica e os atuais modelos de política de democratização para o acesso à cultura visual contam com a intervenção urbana para redimensionar o espaço de convivência nas artes contemporâneas.”

Alguns artistas e grupos que indico e que devem ser pesquisados e observados são: (clique nos links para visualizar mais obras)

- 3nós3

- Manga Rosa

- Arte Coletivos

- Filthy Luker

- Frente 3 de Fevereiro

- Kevin Ledo

- Mark Jenkins

- e muitos outros


Mesmo sendo um designer acredito que a linguagem e o entendimento dessa manifestação pode trazer grandes referências para o desenvolvimento de um projeto.

Se você consegue ver arte e novas perspectivas visuais no seu caminho de casa para a universidade imagina o que você não pode projetar?







 

Recomendo que você faça algumas intervenções para ver como realmente é um abrir de mente.


Artistas que interferem com sua arte

Roberto Burle Marx
Artista plástico brasileiro




Roberto Burle Marx (1909-1994) foi artista plástico brasileiro. Autor de mais de três mil projetos de paisagismo em 20 países. Foi também pintor, escultor, tapeceiro e criador de joias.

Roberto Burle Marx (1909-1994) nasceu em São Paulo, no dia 4 de agosto de 1909. Filho de Wilhelm Marx, judeu alemão, comerciante de couro, e de Cecília Burle, pernambucana, descendente de franceses. Seu pai foi criado em Trier, cidade natal de Karl Marx, que era primo de seu avô. Desde pequeno observava e participava dos cuidados de sua mãe, com o jardim e a horta de sua casa.

Em 1913, depois de uma crise financeira, a família vai morar no Rio de Janeiro, permanecendo na casa de familiares. Quando a empresa de curtume e exportação de couro voltou a dar lucro, a família muda-se para um casarão no bairro do Leme. Em 1917, Burle Marx começou a cultivar seu próprio jardim.

Em 1928, a família viaja para a Alemanha, em busca de tratamento para um problema nos olhos de Burle Marx. Em Berlim, fica fascinado ao visitar o Jardim Botânico, onde descobriu a beleza de diversas plantas brasileiras. Durante esse período, estuda pintura no ateliê de Degner Klemn. Em 1930, de volta ao Rio de Janeiro, ingressa na Escola Nacional de Belas Artes, hoje Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde estudou com Cândido Portinari. Durante o curso conviveu com Oscar Niemeyer, Helio Uchôa e Milton Roberto, grandes nomes da arquitetura moderna.

O primeiro projeto de jardim público de Burle Marx foi a Praça de Casa Forte, no bairro do mesmo nome, em Recife, em 1934. Foram usadas plantas da Mata Atlântica e da Amazônia, como a vitória régia. Nesse mesmo ano é contratado, por quatro anos, para a diretoria de Parques e Jardins, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco.

Durante esse período, projetou mais de 10 praças, entre elas a Praça da República, no Palácio do Governo, a Praça do Arsenal da Marinha, a Praça do Derby, a Praça do Entroncamento e a Praça Euclides da Cunha, conhecida também como Praça do Internacional. Sua instalação causou grande polêmica, por ser ornamentada com plantas da caatinga e do sertão nordestino. Foi convidado para projetar os jardins do terraço do Edifício Capanema, do Ministério da Educação e Saúde do Rio de janeiro.

Em 1949 adquire um sítio de 365.000 m2, em Guaratiba, Rio de Janeiro, onde cultiva uma grande variedade de plantas. Em 1971 recebe a Comenda da Ordem do Rio Branco, do Itamaraty em Brasília. Em 1982. recebe o título de Doutor Honoris Causa da Academia Real de Belas Artes de Haia na Holanda. Nesse mesmo ano recebe o título de Doutor Honoris Causa do Royal College of Artes em Londres, Inglaterra. Em 1985 doou seu sítio de Guaratiba ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Burle Marx, alé de projetos de paisagismo, também se dedicou à pintura, escultura, tapeçaria e à criação de joias. Em 2009, em homenagem aos 100 anos de seu nascimento, foi realizada em São Paulo, no Museu de Arte Moderna, uma exposição com pinturas do artista.

Roberto Burle Marx faleceu no Rio de Janeiro, no dia 4 de junho de 1994.






Burle Marx está presente em outras formas no cotidiano andreense, como no mural em concreto no saguão do Teatro Municipal, na gigantesca tapeçaria de vinte e seis metros de comprimento por três de altura feita especialmente para decorar o interior do Paço Municipal e também na praça da Igreja São Judas Tadeu, no bairro Campestre, em Santo André, que infelizmente foi descaracterizada com o tempo.

Calçadão de Copacabana



Luiz Sacilotto (Santo André, SP, 1924 – São Paulo, 2003)




Filho de imigrantes italianos, Sacilotto começou a pintar por volta de 1940.

Entre 1944 e 1947, estudou desenho na Associação Brasileira de Belas Artes. Trabalhou como publicitário e desenhista de arquitetura.

Depois de uma primeira fase figurativa de teor expressionista, participou da exposição 19 Pintores, na Galeria Prestes Maia, em 1947. Integrou o Grupo Ruptura, em 1963. No ano seguinte foi um dos fundadores da Associação de Artes Visuais Novas Tendências.

Participou de diversas edições da Bienal Internacional de São Paulo, da Bienal de Veneza, da Exposição Nacional de Arte Concreta (São Paulo e Rio de Janeiro, 1956-1957), Konkrete Kunst (Zurique, 1960) e Projeto Construtivo Brasileiro na Arte:1950-1962 (Pinacoteca do Estado de São Paulo e MAM/RJ, 1977).

Considerado por Waldemar Cordeiro como a “viga mestra da arte concreta”, Sacilotto foi um dos principais precursores do movimento no Brasil. Afeito à sensibilidade de uma cultura industrial e adepto da economia dos meios plásticos, o artista articulava em seu trabalho elementos da op art e do minimalismo, ultrapassando as fronteiras da abstração geométrica em objetos que rompiam os limites do plano bidimensional.

'Concreção 005', escultura do artista Luiz Sacilotto

Calçadão da rua Cel. Oliveira Lima

Vista parcial de obra de Saciloto 
no átrio do Bloco B da Universidade Federal do ABC











sábado, 18 de janeiro de 2014

Commedia Dell'Arte 



Surgida entre os séculos XV e XVI, na Itália, país que ainda mantinha viva a cultura do teatro popular da Antiguidade Clássica, a “Commedia dell’arte” vem se opor à “Comédia Erudita”, se afirmando até o século XVII. Também foi chamada de “Commedia All’improviso” e “Commedia a Soggetto”. Suas apresentações eram feitas pelas ruas e praças públicas, ao chegarem a uma cidade pediam permissão para se apresentar, em suas carroças ou praticáveis, pois eram raras as possibilidades de conseguir um espaço cênico adequado. As companhias de commedia dell’arte eram itinerantes e possuíam uma estrutura de esquema familiar, excepcionalmente contratando um profissional. Ela se fundamenta nos seguintes parâmetros: A ação cênica ocorria no improviso dos atores, que passavam a ser os autores dos diálogos apresentados, seguiam apenas um roteiro, que se denominava “canovacci”, possuindo total liberdade de criação; os personagens eram fixos, e muitos atores desta estética de teatro viviam seus papéis até a morte.


Os personagens da commedia dell’arte possuíam duas categorias distintas, que eram os patrões e os criados. Os personagens mais importantes eram: Arlequim, Pantaleão, Capitão, Polichinelo, e a Colombina. O Arlequim possuía habilidades acrobáticas, era um servo astuto e ignorante, um pouco ingênuo, e estava sempre envolvendo as pessoas em confusões. O Pantaleão era um comerciante idoso e mesmo com a idade avançada costumava se apaixonar facilmente, no entanto era avarento. O Capitão era um militar que gostava de festa, fanfarrão, mas com uma enorme insegurança, própria dos covardes. O Polichinelo era um criado simples e gracioso, que gostava de uma boa macarronada. Já a Colombina era uma criada com extrema agilidade, esperta e inteligente, ela costumava tirar proveito de todas as situações. A maioria dos personagens da commedia dell’arte foram incorporados pelo teatro de fantoches.

Não é dado nenhum valor literário para a commedia dell’arte e nem a fonte de origem dessa manifestação artística é determinada, apenas alguns teóricos indicam da possibilidade dela ter surgido da “Fabula Atellana”. A commedia dell’arte influenciou a “comédia Erudita” dos séculos XVI ao século XVIII.

Sua teatralidade extrapola os limites das convenções de sua época, com figurinos coloridos, alegria e espontaneidade nas cenas, e ainda o domínio dos personagens por cada ator e atriz emprestar sua própria vida a arte. A commedia dell’arte esbarra, de forma paradoxal à liberdade de criação, com a limitação de interpretação, pois quando um ator fica especialista em sua personagem, fazendo apenas um determinado papel, se torna repetitivo e “pobre” em relação a maior característica da Arte: a inovação. Mesmo assim, a commedia dell’arte marcou o ator e a atriz como sendo a base do teatro.

No século XVIII a commedia dell’arte entrou em declínio, tornando-se vulgar e licenciosa, então alguns autores tentaram resgatá-la criando textos baseados em situações tradicionais deste estilo de teatro, mas a espontaneidade e a improvisação textual lhe era peculiaridade central, então a commedia dell’arte não tardou a desaparecer. Um dos autores que muito trabalhou para este resgate foi o dramaturgo italiano Carlo Goldoni (1707-1793).

Fontes
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. São Paulo: Ática, 2000.
VASCONCELLOS, Luiz Paulo. Dicionário de Teatro. Porto Alegre: L&PM, 2001.


Links








Design

O que é Design?



Design ou desenho industrial é a idealização, criação, desenvolvimento, configuração, concepção, elaboração e especificação de objetos que serão produzidos industrialmente ou por meio de sistema de produção seriada e que demandem padronização dos componentes, compatibilização do desenho para construção em maquinário mecânico ou manual, envolvendo a repetição das diferentes etapas de produção. Essa é uma atividade estratégica, técnica e criativa, normalmente orientada por uma intenção ou objetivo, ou para a solução de um problema.

Exemplos de coisas que se podem projetar incluem muitos tipos de objetos, como utensílios domésticos, vestimentas, máquinas, ambientes, serviços, marcas e também imagens, como em peças gráficas, famílias de letras (tipografia), livros e interfaces digitais de softwares ou de páginas da Internet, entre outros.

O design é também uma profissão, cujo profissional é o designer. Os designers normalmente se especializam em projetar um determinado tipo de coisa. Atualmente as especializações mais comuns são o design de produto, design visual, design de moda, design de interiores e o design gráfico.


História 


Mesmo estando presente em vários momentos da história da civilização, como busca da união da estética dos objetos às suas funcionalidades, a utilização das práticas do que viria se tornar o desenho industrial tomou corpo na Revolução Industrial, em meados do século XIX. Entretanto, como disciplina, o desenho industrial como se concebe hoje em dia surgiu na primeira década do século vinte, no meio cultural e industrial alemão.O design no Brasil foi bastante influenciado, principalmente no seu ensino, pela tradição alemã da Deutscher Werkbund, da Bauhaus e da Escola de Ulm.

Por seu entendimento mais estético, no Brasil, tradicionalmente, as escolas de desenho industrial sempre estiveram associadas aos departamento de artes das universidades e faculdades. A primeira experiência fora desse contexto ocorreu na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, que, em 1979, criou um curso de desenho industrial dentro de um centro de tecnologia.


Profissões


O senso comum costuma perceber o desenho industrial apenas pelas suas intervenções estéticas. Entretanto, uma importante preocupação do design é unir a forma e a função desse objeto, e como ele se relaciona com o usuário. E, em um processo de retroalimentação, as intervenções do desenho industrial no produto acabam, inclusive, por otimizar suas funções.

O crescimento e aperfeiçoamento da produção industrial contemporânea aumenta a importância da concepção e acabamento formal dos produtos. Na construção de um produto, os designers levam em conta valores estéticos que possam ser aliados aos aspectos de funcionalidade do mesmo, permitindo seu melhor posicionamento no mercado. Bens podem se tornar mais desejados apenas com alterações em sua abordagem de desenho industrial.

Esse mesmo processo tem tornado os requisitos de projeto cada vez mais complexos, e por isso incentivado o aparecimento de muitas especializações dos designers. Dentre mais comuns na atualidade se encontram:

Existem ainda atividades que se auto-identificam com a expressão designer mas sem qualquer relação com a atividade de projeto propriamente dita. Exemplos incluem hair designer (para cabeleireiro), cake designer (para confeiteiro) e body designer (para tatuador).


Estudo 



O estudo do design sempre esteve ligado a outras áreas do conhecimento como a psicologia, a teoria da arte, a comunicação e a ciência da cognição. No entanto, o design possui um conhecimento próprio que se desenvolveu através da sua história, mas tem se tornado mais evidente nos últimos anos. Isso pode ser percebido pela criação de cursos de doutorado e mestrado específicos sobre design, em todo o mundo.

Alguns pesquisadores vem buscando compreender melhor esse conhecimento próprio, que segundo alguns constitui uma filosofia do design . Estudam as hipóteses, fundações, e implicações do design. O campo é definido por um interesse em um conjunto de problemas, ou interesse nas preocupações centrais ou fundamentais do design. Além desses problemas centrais para o design como um todo, muitos filósofos do design consideram que esses problemas como aplicados às disciplinas específicas (por exemplo, a filosofia da arte).

O filósofo tcheco naturalizado brasileiro Vilém Flusser estudou a relação entre os objetos e os seres humanos, com especial atenção a fotografia. Ele dava ao design uma importância central na criação da cultura, principalmente na cultura contemporânea.

Um exemplo desse tipo de conhecimento é o estudo da tipografia, sua história e seu papel na estruturação do conhecimento humano.

Entretanto, essas concepções do design ainda apresentam muitos conflitos, de forma que várias abordagens mais ou menos diferentes coexistem atualm
ente. Entre elas:

domingo, 5 de janeiro de 2014

Veja imagens do castelo escocês grafitado por brasileiros

Em 2007 os grafiteiros Nina Pandolfo, os Gêmeos e Nunca, foram convidados por um conde escocês para pintar seu castelo. A ideia foi do filho do nobre. Na época, o jovem convenceu seu pai, dizendo que a camada de concreto sobre a qual seria feito o grafite logo teria que ser removida. Mas o sucesso foi tanto, que as pinturas estão lá até hoje e o conde entrou com um pedido para que a Escócia mantenha a obra para sempre.


O grafite dos Gêmeos no Castelo de Kelburn





Quando Os Gêmeos começaram a grafitar os muros do Castelo de Kelburn na Escócia, em 2007, a promessa do proprietário era de que os grafittes permaneceriam por um tempo específico.

A Historic Scotland concedeu sua permissão, baseada no prazo de permanência da obra em três anos. Mas o trabalho da equipe brasileira – que inclui os irmãos gêmeos Otávio e Gustavo Pandolfo, conhecidos como Os Gêmeos, além de Nina Pandolfo e Francesca Nunca – está se tornando uma peça de arte famosa.

Agora o conde de Glasgow, dono do castelo medieval, entrou formalmente com um pedido para preservar o grafiti. 

ARTE & DESIGN

Artista usa tinta e fotografia para criar efeito de quadros expressionistas


A norte-americana Alexa Meade brinca com as percepções dimensionais do olhar humano ao misturar pintura e fotografia

A artista norte-americana Alexa Meade resolveu pintar quadros, mas de uma maneira diferente. Em vez de representar suas imagens com tinta em uma tela plana, ela preferiu usar objetos e pessoas reais para compor uma obra que mistura diferentes dimensões no olhar humano.

Parece complicado, mas as imagens da galeria abaixo deixam mais fácil de perceber como a artista pintou objetos, cenários, a pele e as roupas de seus retratados e tirou fotos com eles em poses de pinturas reais. O resultado torna difícil a percepção de profundidade que uma foto geralmente fornece e aproxima nosso olhar das pinturas bidimensionais.

Veja na galeria abaixo algumas fotos expressionistas da norte-americana.


Link: