Luz ultravioleta revela como eram na realidade as estátuas da Grécia antiga
Com uma técnica chamada “raking light”, é possível ver muitos detalhes em obras de artes que não podem ser visto a olho nu. Ela já é utilizada em pinturas, onde é possível ver todas as imperfeições e pinceladas dos quadros.
Boa parte das estátuas já estão severamente erodidas e desgastadas, por isso a técnica é um pouco menos eficiente, mas sempre existem partes que ainda possuem as características originais, sendo assim, é possível observar um padrão das pinturas feitas.
Com isso, ainda restá saber quais cores a estátua tinha. Como as tintas antigas possuíam muitos compostos orgânicos, a luz UV consegue detectar os pigmentos de tinta utilizados (isso também é utilizado para detectar a autenticidade de obras de arte, por exemplo). O problema na verdade é saber a tonalidade certa. Mesmo identificando o pigmento, ele pode estar desgastado e a tonalidade fica comprometida.
Para tentar resolver esse mistério, cientistas usam luz infravermelha e Espectroscopia de Raios X para tentar identificar os compostos utilizados e qual a tonalidade as estátuas tinham originalmente. Não é perfeito, mas é possível ter uma ideia de como elas eram nos tempos antigos.
E com tudo isso foi possível descobrir os belos padrões de cores vistos nas imagens desse post. Eu sinceramente não sei se prefiro as estátuas brancas ou coloridas, mas não deixa de ser curioso e ao mesmo tempo bonito.
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Pelo visto a Grécia antiga não era tão branca quando imaginamos.
Excelentes informações enriquecidas com fotos !
ResponderExcluirObrigada por compartilhar !