Exposição fica em cartaz entre 20 de dezembro e 18 de março, com entrada Catraca Livre
Entre 20 de dezembro e 18 de março, entre 14h e 18h, acontece a exposição É tropical, inclusive no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), com entrada Catraca Livre.
Com 25 obras de diversos artistas, a proposta é realizar uma revisitação ao acervo do museu, promovendo uma leitura sobre a relação com o clima tropical influência nossas relações. A tropicologia, termo do antropólogo pernambucano Gilberto Freyre, busca estudar a correlação entre as regiões intertropicais e os modos de vida de dos habitantes da região.
A mostra exibe obras Juraci Dórea, Juarez Paraíso, Tomie Ohtake, Tarsila do Amaral, Burle Marx, Mestre Didi, Rubem Valentim, Lênio Braga e Flávio de Carvalho.
No dia 19, acontece a abertura a exposição, às 19h.
SERVIÇO
O QUE
É tropical, inclusive
QUANDO:
Qui19/12
às 19:00
de 20/12 a 18/03
Segundas, Terças, Quartas, Quintas e Sextas das 14:00 às 18:00
Instalação A Instalação é uma forma de arte que utiliza a ampliação de ambientes que são transformados em cenários do tamanho de uma sala. Pintura, escultura e outros materiais são usados conjuntamente para ativar o espaço arquitetônico. O espectador participa da obra e, portanto, não se comporta somente como apreciador.
Considerada uma arte do século XXI, a Instalação conta com artistas de diversas nacionalidades, cujas propostas abrangem todo tipo de tema. A relação entre o ser humano e a tecnologia tem sido um dos temas mais abordados na atualidade.
Desde inícios do XX que se verificou a gradual eliminação e diluição das tradicionais separações entre a pintura e a escultura e o reconhecimento da dimensão espacial e temporal dos trabalhos escultóricos. A este aspecto associou-se a consciência da especificidade da relação entre os objetos artísticos e o espaço arquitetônico envolvente o que determinou a procura de fundir estas duas dimensões numa mesma realidade significante. Esta característica, que geralmente se designa por site specific, indica um processo criativo que se fundamenta na relação formal ou conceitual entre determinados objetos e os lugares onde são colocados. Assim, a preservação da mensagem estética duma instalação obriga geralmente à manutenção do objeto artístico no espaço para o qual foi criado. Geralmente efêmeras, as instalações podem também ser criadas para coleções públicas ou privadas e expostas permanentemente num local predefinido. Um exemplo de site specific:
Inversion House - Houston, Texas
Quando dois antigos estúdios de propriedade da The Art League of Houston estavam a ser demolidos, decidiram transformá-los em uma instalação de arte temporárias.
Os artistas Dan Havel e Dean Ruck esculturalmente alteratam os dois edifícios, alteraram as fachadas exteriores para simular a aparência de uma espécie de vórtice ou funil. A abertura se tornou, na verdade, uma entrada estreita, ou melhor, um túnel (só as crianças podiam passar por isso) que perfurou os dois edifícios e termina em um pátio adjacente.
Na origem da instalação enquanto meio e técnica de criação estão algumas esculturas de grande escala, realizadas pelo artista dadaísta Marcel Duchamp para algumas galerias nova iorquinas. Outros exemplos pioneiros neste campo são as instalações criadas por artistas Pop como Andy Warhol, Claes Oldenburg(1929) e George Segal (1924-), nos finais da década de 1950.
Marcel Duchamp e sua Roda de bicicleta (1913)
Sopa Campbell pode arroz - Andy Warhol
Palito de Fósforo - Claes Oldenburg
Mais esculturas gigantes de Claes Oldenburg espalhadas pelo mundo
Na Europa, alguns autores influenciados pelo dadaísmo e pelo surrealismo, dentre os quais se destaca a precursora artista francesa Louise Bourgeois (1911-), desenvolvem trabalhos que procuram não tanto a execução de objetos (domínio próprio da escultura), mas a definição de qualidades espaciais e a criação de ambientes. O francês Jean Tinguely acrescenta o movimento mecânico a estes objetos e instalações, dotando-os de uma interessante e insólita dimensão cinética.
Instalação de Louise Bourgeois no MOCA Grand Avenue, 2008
Méta-Harmonie (1987) Museu Jean Tingely, Basel
O grupo Fluxus teve um papel determinante no desenvolvimento e divulgação desta forma artística, destacando-se, no interior deste movimento, alguns trabalhos do alemão Joseph Beuys e do coreano Nam June Paik, os quais associavam frequentemente às instalações a realização de happenings e de performances.
“Eu amo a América e a América me ama” (EUA, 1974) - Joseph Beuys
TV Cello - Nam June Paik
Nos anos1970, a instalação ganha um caráter muito mais complexo,procurando recriar de raiz os ambientes e os espaços envolventes. Em algumas situações procura-se atingir uma maior complexidade e alcance das intervenções, através da associação de vários artistas na transformação integral de edifícios. Dentre os artistas que mais se dedicaram a esta forma expressiva destacam-se os membros do movimento italiano da Arte Povera, como Jannis Kounellis e Michelangelo Pistoletto ou alguns dos representantes da corrente da Land Art, da Arte Conceitual e do Pós-modernismo, como Richard Long, Dennis Oppnheim, Franz West ou o alemão Hans Haacke (1936-).
Tache 2005 - Jannis Kounellis
Vênus dos Trapos (1967) - Michelangelo Pistoletto
Silêncio na Paisagem - Richard Long
"Dispositivo para erradicar o mal" - Dennis Oppenheim
Instalação - Franz West
Condensação Cubo (1965) - Hans Haacke
Um olhar sobre a produção brasileira coloca o observador, mais uma vez, diante das ambiguidades que acompanham a designação de instalação. Artistas de distintas procedências experimentam o gênero, mais ou menos declaradamente. Podem ser destacados, nos anos de 1960, alguns trabalhos de Lygia Pape (1927-2004) - o Ovo e o Divisor, por exemplo -, além das teias, ninhos e penetráveis realizados por Hélio Oiticica (1937-1980). Ensaiam ainda instalações, José Resende (1945), trabalho sem título, 1991, com parafina, náilon e chumbo; Tunga (1952), Lagarte III, 1989; Mira Schendel (1919-1988), com Ondas Paradas de Probabilidade, na 10ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1969 e Nuno Ramos (1960, com 111, 1992. Pode-se mencionar ainda os nomes de Cildo Meireles (1948), Carlos Fajardo (1941) e Antonio Manuel (1947).
O Ovo (1967) - Lygia Pape
O Divisor (1968) - Lygia Pape
Penetráveis (1969) - Hélio Oiticica
Sem título (1991) - José Resende
Lagarta 2012 - Tunga
Ondas Paradas da Probabilidade (1969) de Mira Schendel
111 , 1992 - 1993 - Nuno Ramos
Desvio para o Vermelho (1967)
Obra de Carlos Fajardo
Fantasma, de Antonio Manuel, 1998 – Bienal SP
domingo, 1 de dezembro de 2013
Curso de fotografia em Nova York oferece bolsas de estudos
Inscrições até 9 de dezembro
Getty Images
Curso é resultado de uma parceria entre a Universidade de Nova York e a Magnum Foundation
Estudantes de fotografia e profissionais da área podem se inscrever para uma bolsa de estudos na Universidade de Nova York. O programa tem duração de seis semanas, de maio a junho de 2014, com cursos ligados a direitos humanos e apresentações tradicionais e multimídia.
Promovida pela Universidade de Nova York em parceria com a Magnum Foundation, a bolsa abrange os cursos, as viagens, hospedagem em Nova York e alimentação durante o período.