Instalação, Site specific, Arte objeto...
Regina Silveira (Porto Alegre RS 1939)
Regina Scalzilli Silveira
Artista multimídia, gravadora, pintora, professora.
Regina Silveira graduou-se como Bacharel em Pintura na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1959) e mais tarde fez Mestrado (1980) e Doutorado (1984) na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), onde leciona no Departamento de Artes Plasticas, desde 1974.
Desde os anos 60, exibe seus trabalhos em numerosas exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Nos anos 70, seus trabalhos são predominantemente gráficos. Como artista multimídia participa em circuitos de mail art, com livros de artista e publicações alternativas. Ela também é pioneira da Vídeo Arte no país.
Participou da I Bienal de Havana, Cuba, em 1984, da Bienal Internacional de São Paulo (1981, 1983 e 1998), da 2ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, em 2001, da Trienal Trienal Poli/Gráfica de San Juan, em Puerto Rico (2004), da 6ª Bienal de Taipei(2006) e da Philagrafika, em Philadelphia, EUA (2010).
Em anos recentes, uma seleção de instalações relacionadas a arquiteturas específicas (site specific) compreende: Claraluz, no Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo (2003), Derrapadas, no Centro Cultural de España, em Montevidéu, Uruguai (2004), Desapariencia (Taller), no El Cubo, Sala de Arte Público Siqueiros, México, DF (2004), Lumen, no Palacio de Cristal, Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madri (2005), Irruption, no Taipei Fine Arts Museum (2006), Observatório, Projeto Octógono, na Pinacoteca do Estado de São Paulo (2006), Mundus Admirabilis, no Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília (2007), Ficções, no Museu Vale do Rio Doce, Vitória (2007), Tropel (Reversed), no Kunstmuseet Koge Skitsesamling, Koge, na Dinamarca, em 2009, e Irruption, na exposição Linha de Sombra, Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro.
Recebeu bolsas da John Simon Guggenheim Foundation (1990), da Pollock-Krasner Foundation (1993) e da Fulbright Foundation (1994).
Recentemente, no Brasil, recebeu o Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia (2000), o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte pela exposição Claraluz (2003) o Prêmio Bravo Prime de Artes Plásticas por Mundus Admirabilis (2007) e o Prêmio de Artes para a Pintura/Vida e Obra, da Fundação Bunge (2009).
Fonte: CanalContemporaneo
No caso de intervenções em espaços reais um exemplo de meados dos 90 é “Gone Wild” (1996), a grande escapada de coiotes, cujas centenas de pegadas foram configuradas segundo uma malha perspectivada e depois pintadas diretamente nas paredes e chão do grande hall de entrada do Museum of Comtemporary Art, em San Diego, La Jolla, A obra foi criada em resposta ao convite da instituição para dialogar com o design do Arquiteto Robert Venturi para a reforma do museu, recém-concluída.
Trechos do processo de criação dessa obra:
Intro
Wild book (Livro de Artista)
Tropel
* Faça a atividade de desenho sobre a imagem abaixo. Inspire-se nas obras de Regina Silveira e crie! "Do chão às paredes"!!! Pinte tudo!!!
Intervenção na escola, a partir do trabalho de Regina Silveira (2012)
9º ano B
Escadas Inexplicáveis
Regina Silveira brinca com nosso olhar projetando esta escada em três paredes distintas. O suporte não é apenas uma parede, pois a imagem da escada se estende pelas outras duas.
"Justamente neste trabalho que fiz um pulo do analógico para o digital. Eu usava geometria da perspectiva de uma escada para fazer a distorção e não estava dando certo, então se criou um modelo 3D cuja sombra resultou nessa obra. E houve um momento em que não entendi mais nada! Havia trinta e tantos pontos de fuga… achei que podia chamar isso de inexplicável!" - conta, relembrando a configuração da série, que ainda ainda tem outras "irmãs" e uma versão digital animada, feita de luz, como se fosse um cartoon.
Descendo a Escada
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