sábado, 19 de agosto de 2017

PARTITURA CONVENCIONAL E NÃO-CONVENCIONAL


O que é partitura?


A grande verdade é que a partitura não passa de registros de sons no papel.

Tem como objetivo ajudar o músico a lembrar de ideias rítmicas, melódicas e harmônicas.

A escrita musical como conhecemos hoje passou por grandes transformações ao longo dos anos , principalmente com a invenção da imprensa, começando com pequenas marcas que ficavam junto das palavras até as partituras convencionais como conhecemos hoje em dia.


 



Essas marcas se chamavam neumas e servia para indicar o movimento do som ao cantar.






Com o passar do tempo, essas escritas foram evoluindo, principalmente a partir do século XVII, quando foi acrescida a quinta linha a uma pauta anteriormente criada pelo monge Hucbaldo, constituindo-se o que chamamos de pentagrama, que é a pauta que ainda usamos.

Os neumas se arredondaram, principalmente depois do surgimento da imprensa, devido a facilidades tipográficas, tornando-se as notas musicais que conhecemos hoje.

Estava completa a notação musical.

Veja na imagem ao lado um exemplo de escrita musica utilizando os neumas.

A partitura pode ser dividida em convencional ou não convencional.

Chamamos de partitura não convencional os registros que qualquer pessoa pode fazer utilizando símbolos de acordo com sua conveniência.



Veja na imagem ao lado um exemplo de partitura não convencional.

Nesse caso, os sons foram representados por sinais em que o autor julgou necessário para registrar.

Neste caso, é recomendável que se faça uma legenda para que outras pessoas possam entender.

Não confunda partitura com tablatura.

A tablatura é lida de outra maneira e tem objetivos de mostra a posição dos dedos nas casas dos instrumentos de cordas e trastes.

Veja abaixo um exemplo de tablatura.



Já a partitura tem objetivos de registrar os sons rítmicos, melódicos e harmônicos para todos os instrumentos musicais.

Em uma partitura, são registradas claves, fórmulas de compasso, figuras musicais de valores subdivisíveis, sinais de andamento, dinâmica, acentuação e outros.

Veja abaixo um exemplo simples de partitura.


Outros exemplos de partituras não-convencionais







Atividade 
Os símbolos representados deverão ocupar o lugar das figuras musicais e representarem uma música conhecida dos alunos. 
Aqui são dados apenas alguns exemplos. 
Os alunos poderão criar outros símbolos, desenhando ou imprimindo figuras para representar os sons que encaixarão numa música escolhida pelos grupos.
Deverão passar as figuras ou símbolos para uma folha de cartolina branca em tamanho A3, dividida em 16 partes, encaixando cada símbolo em cada parte.




24 comentários:

  1. Respostas
    1. O que chamamos de partitura não convencional

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    2. Queria saber quando surgiu a partitura não convencional

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  2. gostei muito do seu trabalho

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